O golpe não tem apenas a face política; tem uma cara econômica e ela está terrivelmente alinhada com o desmonte do estado social e com o compromisso único com o Lucro e o mercado. O preço disso é alto para a grande maioria da população.
A reportagem do jornalista Nicolas Pamplona, neste 26/04,revela um retrato lamentável do Brasil atual – por conta da maior alta histórica do preço do gás de cozinha, no ano passado, cerca de 1,2 milhão de famílias brasileiras começaram a usar lenha e carvão para cozinhar, em uma volta ao passado muito distante. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o número total de lares de usaram o carvão como alternativa para cozinhar chegou a 12,3 milhões, o que representa um crescimento de 11% com relação aos 11,1 milhões verificados em 2017.
Em junho de 2017, a Petrobras alterou a sua política de preços do gás de cozinha e passou a acompanhar mais de perto as cotações internacionais do produto. Em apenas seis meses, o aumento do preço nas refinarias foi de 67,8% e, para o consumidor, o botijão de gás teve alta de 16,4%, descontando a inflação. Foi o maior percentual desde 2002, antes da eleição de Lula.
O golpe não foi contra a corrupção, foi contra você!
Por falar nisso – O Brasil pós-golpe e o contexto político no Rio e no país foram os temas da roda de conversa realizada no último dia 25/04, no Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos, na Fiocruz. Reimont participou da atividade, ao lado de pesquisadores, professores, alunos e servidores da instituição.
Aliás – Para resistir e combater os efeitos nocivos do golpe na economia, criei a Frente Parlamentar em Defesa da Petros e da Petrobras. Não podemos permitir que destruam o nosso patrimônio.