A população pagará um preço muito alto pelo acordo de “recuperação fiscal” do Rio, assinado entre o (des)governo Pezão e o governo ilegítimo Temer. O contrato atenta contra o Rio, cassa a autonomia do estado, ameaça políticas públicas e nos rebaixa à condição de escravos do Conselho de Supervisão do Ministério da Fazenda, que terá poderes absolutos para impor regras, cortes e “ajustes”.
Ou seja, eles vão mandar em nós! E a ideia é demolir o estado. Por mais que Pezão tente negar, o Conselho de Supervisão propõe, claramente, a privatização ou extinção das universidades estaduais – como a UERJ, a UENF, a UEZO e a FAETEC –, transformando o futuro da Educação no Rio, fundamental para a construção de uma sociedade forte, em moeda de troca para a obtenção do empréstimo. Um crime!
E tem mais – entre as medidas indicadas, estão a demissão de servidores ativos, a privatização de mais empresas públicas, além da CEDAE, o fim de benefícios para servidores estaduais e o aumento da contribuição previdenciária. Para piorar, o contrato ainda proíbe qualquer questionamento judicial.
Toda a sociedade carioca e fluminense tem que se opor a esse ato, que coloca o Rio de Janeiro de joelhos, que nos torna escravos de uma dívida assinada por um governo sem credibilidade, que aceitou vender até a autonomia do estado, ferindo o princípio constitucional do estado federativo. Temos que nos unir e resistir.
Respeitem o Rio de Janeiro!