Em 2012, o número de moradores considerados extremamente pobres, no estado do Rio de Janeiro, era de 686 mil; hoje, são mais de 886 mil. São pessoas que vivem com até R$ 89, por mês.
O nosso estado tem, hoje, o maior número de pessoas vivendo abaixo da linha da extrema pobreza, nos últimos sete anos. Desde o ano passado, este número aumentou 10,4%, mais do que o dobro da média do país, que foi de 4,4%.
Em um país onde crescem a desigualdade, o desemprego, o subemprego e a subsobrevivência, parece óbvio que o número de pessoas nas ruas só tende a aumentar. Qual seria a alternativa para quem recebe míseros 89 reais, por mês?
Precisamos, urgente, de políticas públicas de inclusão, de geração de emprego, renda, moradia, educação, saúde. Só assim poderemos sair desse sufoco.